Prefeitura promove prática de auriculoterapia para qualificar oferta do serviço na Atenção Primária de Manaus
Visando fortalecer a adoção das Práticas Integrativas Complementares (Pics) na saúde básica, a Prefeitura de Manaus promoveu, nesta terça-feira, 3/1, uma ação de auriculoterapia voltada a servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), capacitados em auriculoterapia no mês passado, puderam colocar em prática os métodos estudados para, assim, qualificar a oferta à população.
A ação foi realizada durante todo o dia, no auditório Doutor Deodato de Miranda Leão, na sede da Semsa (avenida Maceió, s/n, Adrianópolis). A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, acompanhou a atividade e destacou a importância de fomentar a realização das Práticas Integrativas e Complementares (Pics) nas unidades básicas.
“Essas práticas integrativas já fazem parte dos serviços ofertados na Atenção Primária, e agora estamos dando mais um avanço no sentido de aprimorar esses serviços nas nossas unidades. Hoje, voltamos à atenção para os nossos servidores da saúde, para que eles conheçam os benefícios da auriculoterapia, e os profissionais da ponta estarão ainda mais preparados para levar o método às unidades”, contou.
A chefe do Núcleo de Prevenção de Riscos à Saúde por Causas Externas e Fatores de Risco da Gerência de Promoção à Saúde da Semsa, Carla Azevedo, explicou que as Pics são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde.
Além da auriculoterapia, também incluem a meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, Terapia Comunitária Integrativa, yoga, apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, entre outros.
“As Práticas Integrativas e Complementares em Manaus vêm crescendo e de forma importante na promoção de saúde da população. Há poucos anos, os cidadãos começaram a ter acesso a sessões de auriculoterapia, principalmente pacientes com dores crônicas. Além de reduzir a prescrição de analgésicos, os usuários relatam melhora também no bem-estar emocional”, afirmou Carla.
RedePICS Brasi faz carta de repúdio aos Atos Terroristas de 08/01/2023 em Brasília
Os atores sociais da Rede PICS Brasil vêm a público repudiar e externar profunda consternação com os atos terroristas e nazifascistas que ocorreram em Brasília, na data de oito de janeiro de 2023. Os referidos atos configuram violação gravíssima ao Estado Democrático de Direito e seguiram os padrões do ocorrido no ano de 2021 nos EUA, onde aconteceram ações de vandalismo após a invasão do Capitólio por extremistas apoiadores do então presidente Donald Trump.
Destacamos assim o momento seguinte, a reunião histórica em defesa da DEMOCRACIA, protagonizada pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o Vice-presidente Geraldo Alckmin, os Chefes da Câmara e Senado e todos os 27 governadores, reforçados por intensa mobilização de diversos segmentos da sociedade civil, fortalecendo as instituições brasileiras e reforçando a democracia como único caminho para uma sociedade harmônica, próspera e respeitosa.
Frente ao fascismo só há um antídoto: MAIS DEMOCRACIA. É fundamental a reorganização dos movimentos sociais para reforçar a participação popular no governo do Brasil. É necessário que a sua sustentação principal seja o povo organizado e conhecedor das políticas públicas para impedir que a barbárie ressurja dos escombros da ditadura.
Desta maneira, nós atores sociais em PICS reunidos em torno da carta de princípios da RedePics Brasil, reforçamos o compromisso com o Sistema Único de Saúde e as políticas públicas para garantia de acesso universal à saúde, educação, alimentação, trabalho e moradia com dignidade. Acreditamos que ambientes saudáveis e sustentáveis, respeito à diversidade racial, étnica e de gênero, e combate à discriminação e desigualdade, sejam elas sociais, culturais ou econômicas, são fundamentais para um Brasil diverso, plural e denfensor da justiça e da equidade.
Finalizamos reforçando o nosso compromisso com o Brasil e seu povo, representados por aqueles que subiram a rampa em primeiro de janeiro de 2023, juntamente com Lula e Alckmin, alçados pela esperança de tempos fraternos para nossa gente.
O Estado Democrático de Direito VIVE!!!
Prefeitura de Manaus promove ações sobre saúde mental no Parque das Tribos
Moradores da comunidade Parque das Tribos, no bairro Tarumã (zona Oeste), participaram nesta quarta-feira, 18/1, de ação da campanha Janeiro Branco, que abordou o tema “A vida pede equilíbrio”. A programação foi organizada pela Prefeitura de Manaus, por meio do Distrito de Saúde (Disa) Oeste, e reuniu crianças e adultos com ações educativas para a promoção da saúde mental, além da oferta de auriculoterapia, durante as atividades de rotina da equipe de Saúde Itinerante que atende a comunidade.
Segundo a gerente de Atenção à Saúde do Disa Oeste, Flávia Alves da Silva, o objetivo da ação foi promover a reflexão sobre a saúde mental e a importância do autocuidado.
“As unidades de saúde estão promovendo este mês ações para estimular a reflexão sobre o tema. A rede municipal de saúde conta com profissionais que foram capacitados em saúde mental, e podem realizar a avaliação dos pacientes e encaminhar quando necessário para área especializada”, afirmou Flávia Silva.
A enfermeira Mayara Silva Veloso, que integra a equipe de Saúde Itinerante na comunidade Parque das Tribos, explicou que a comunidade reúne pessoas de 35 etnias e a equipe de saúde busca manter a escuta qualificada no atendimento para identificar casos de transtornos mentais.
“Já tivemos casos de suicídio na comunidade e fazemos um trabalho diferenciado no atendimento ao público, até pela questão cultural. Hoje estamos intensificando esse trabalho, envolvendo tanto crianças quanto adultos, orientando sobre cuidados com a saúde mental”, explicou a enfermeira.
Para a psicóloga Ivelisse Noronha Câmara, técnica do programa de Saúde Mental do Disa Oeste, destacou que uma das orientações para a população é sobre a importância de encontrar um equilíbrio na rotina diária, o que vai ajudar e evitar transtornos mentais como ansiedade ou depressão, que representam a maioria dos atendimentos em saúde mental na rede municipal.
“O ser humano tem a tendência a ficar nos extremos, no estado de euforia ou de tristeza, o que pode trazer um adoecimento mental. Alcançar esse equilíbrio é difícil e, além de procurar apoio profissional na área de saúde mental, é importante resgatar atividades que saiam da rotina diária, como, por exemplo, ter mais contato com a natureza, praticar atividade física ou buscar as práticas integrativas e complementares, o que pode incluir meditação ou auriculoterapia”, destacou Ivelisse.
O cacique do Parque das Tribos, Ismael Munduruku, acompanhou a ação executada pelo Disa Oeste e reforçou a importância de esclarecer a população indígena sobre saúde mental, a depressão e os serviços disponíveis na rede pública de saúde.
“Se para a sociedade comum, que vive na cidade, já é difícil o acesso a esse tipo de acompanhamento, principalmente psicológico, imagina dentro da comunidade indígena. Muitos não buscam ajuda porque não sabem que é uma doença e que pode levar ao suicídio, tratam o problema como algo simples ou ‘frescura’. Então, é preciso esclarecer, conscientizar, para que as pessoas saibam que é uma doença, que podem buscar o serviço de saúde e também que esse serviço é público”, afirmou Ismael.
Volta Redonda amplia horários de terapia comunitária online
Visando ampliar o atendimento e oferecer o serviço para as pessoas que não tem disponibilidade durante o dia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de Volta Redonda, ampliou o horário de atendimento do projeto “Terapia Comunitária Online”. A partir de agora, os usuários contarão com o serviço também no horário noturno, todas às terças e quintas-feiras, a partir das 17h30. O atendimento acontece também durante a semana nos horários das 10h e 14h, por meio de uma plataforma virtual.
A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e consiste em uma terapia de grupo, que tem por objetivo promover saúde com a construção de vínculos solidários, valorização das experiências de vida dos participantes, resgate da identidade, restauração da autoestima e da confiança em si, ampliação da percepção dos problemas e possibilidades de resolução a partir das competências locais.
Segundo umas das idealizadoras do projeto, a médica de família e Comunidade da secretaria municipal de Saúde, Silvia Mello dos Santos, a iniciativa surgiu em 2021 com a ideia de oferecer, de forma gratuita, uma rede de amparo emocional a qualquer pessoa.
Instalação de equipamentos é finalizada no Centro de Reabilitação de Volta Redonda
Volta Redonda – As obras no Centro Especializado em Reabilitação (CER III) de Volta Redonda estão na fase de instalação de equipamentos, como bancadas e o reservatório de água, construção do acesso de vans para desembarque dos pacientes e finalização das instalações hidráulicas. O centro é localizado na Arena Esportiva Nicolau Yabrudi, no bairro Voldac, em Volta Redonda.
O CER III vai funcionar nos moldes do Estádio da Cidadania Raulino de Oliveira, unindo a parte esportiva a um complexo de saúde. As obras se mostraram necessárias devido ao aumento no número de usuários encaminhados para atendimento. Além do cuidado dispensado ao usuário assistido, os familiares também receberão todo o apoio durante o tratamento, através de reuniões com informações sobre a evolução e orientação sobre os cuidados intradomiciliar.
“Serão desenvolvidas ações de práticas integrativas complementares aos familiares, em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), tais como: ioga, dança circular e roda de conversa. Além de inserir os usuários entre as práticas esportivas disponibilizadas no município”, afirmou a secretária de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha.
CIIR abre processo seletivo para três áreas; confira
O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, promove Processo Seletivo com vagas para oficial de manutenção, musicoterapeuta e educador físico. Os interessados devem enviar currículo, exclusivamente para o e-mail ciir-bancodetalentos@indsh.org.br, até 31 de janeiro. As vagas também contemplam Pessoas com Deficiência (PcDs).
Os currículos passarão por triagem com base em critérios do setor de Recursos Humanos (RH). Para os candidatos aprovados na primeira fase, de análise documental e curricular, será comunicado o dia, a hora e local da realização da segunda fase com provas e entrevistas.
Centro de Práticas Integrativas e Complementares do Valentina realiza mais de 8 mil atendimentos em 2022
O Centro de Práticas Integrativas e Complementares (Cpics) Canto da Harmonia, localizado no bairro Valentina Figueiredo, realizou, em 2022, mais de 8 mil atendimentos, com uma média de recepção a 70 usuários por mês. O espaço, vinculado a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de João Pessoa, disponibiliza a população diversas atividades e terapias voltadas a estimular a prevenção e recuperação da saúde de maneira natural, buscando integrar o ser humano ao meio ambiente, a sociedade e ao autoconhecimento.
O número de atendimentos registrados em 2022 cresceu em torno de 22% comparado ao ano anterior. Em 2021 foram registrados 6.283 usuários. Já em 2022 foram 8.072. Para a diretora do Canto da Harmonia, Greicy Bernardo, a compreensão da população sobre a saúde mudou devido aos impactos da pandemia da Covid-19.
“Grande parte do impacto emocional e psicológico se deu pela forma inesperada como a pandemia aconteceu. A saúde mental foi levada ao limite e, com isso, o aumento no número de atendimentos em 2022. Hoje entendemos que, além da saúde física, a saúde mental e a emocional são muito importantes. As práticas integrativas e complementares buscam compreender não apenas como está sua saúde hoje para tratar os sintomas, mas cuidar dela, desde sua raiz, de maneira preventiva, considerando o que foi vivenciado até aqui”, argumenta.
Terapias – Para os tratamentos de saúde e bem-estar a população tem a disposição terapias individuais e em grupo. Neste último caso estão disponíveis as seguintes atividades: biodança; dançaterapia; constelação familiar; taí chi chuan; resgate de autoestima, relaxamento e meditação. As terapias individuais são: reiki; auriculoterapia; barras de acess; acupuntura; massagem; terapia floral; reflexologia podal e ventosaterapia. As terapias mais buscadas pela população são: biodança, dançaterapia e relaxamento.
Rede pública de Jundiaí oferece atendimento integral à saúde mental
Se o corpo requer cuidados, a mente também. Com o tema “A vida pede equilíbrio!”, é realizada no País a campanha Janeiro Branco, que, desde 2014, discute a relevância da saúde mental e do cuidado com as emoções. Em Jundiaí, a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), oferta atendimento integral e com práticas integrativas e complementares, visando a promoção da saúde mental.
“A partir desse movimento, o objetivo é chamar a atenção da sociedade para essa importante questão. Atrelados à simbologia do recomeço, muitas pessoas fazem planejamentos e reflexões. É igualmente fundamental, para a manutenção da qualidade de vida, os cuidados com saúde mental e emocional”, alerta a gestora adjunta da UGPS, médica Dayane Aparecida Pereira Martins.
A apoiadora institucional da Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, psicóloga Adriana Carvalho Pinto, enfatiza a importância de buscar auxílio à medida que identifica certos comportamentos e sentimentos. “Sensações como tristeza recorrente, desânimo, apreensão e medos recorrentes são sinais que devem ser considerados. Em toda a rede municipal de saúde, ofertamos suporte. É importante que a pessoa busque a avaliação de um profissional de saúde, que auxiliará a compreender o seu sofrimento e conduzirá pelo tratamento mais adequado”, explica.
Em 2022, a RAPS registrou cerca de 89,9 mil atendimentos, com prevalência dos casos de depressão e ansiedade. Em Jundiaí, o serviço está organizado a partir de ofertas aos diferentes graus de complexidade, ocorrendo por livre demanda, sem a necessidade de encaminhamento ou agendamento.
Na Atenção Básica, a oferta de cuidado se dá nas 35 UBSs, apoiadas por equipes de Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF). Na Atenção Especializada, a cidade conta com quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo dois serviços para adultos (CAPS III e CAPS II), um serviço para crianças e adolescentes (CAPS Infantojuvenil) e um serviço para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e drogas (CAPS AD III). O CAPS III e o CAPS AD III operam com funcionamento 24hs, tendo condições de oferecer aos usuários atendidos pelo serviço, nos momentos de agravamento do quadro, a hospitalidade integral, ou seja, permanência diuturna no serviço.
A RAPS conta, ainda, com uma equipe de Consultório na Rua, voltadas aos usuários que se encontram em situação de altíssima vulnerabilidade e que não conseguiriam acessar os serviços de saúde tradicionais. Outros pontos desta rede incluem o Centro de Convivência, Cultura, Trabalho e Geração de Renda (CECCO), as Unidades de Acolhimento, os Serviços Residenciais Terapêuticos e a enfermaria de retaguarda de Saúde Mental no Hospital São Vicente de Paulo.
“O nosso cuidado também vai além do atendimento em saúde, propriamente dito. As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) – como a auriculoterapia, práticas meditativas, fitoterapia, relaxamento guiado, hortaterapia, atividades de convivência, atividades físicas, ações de geração de trabalho e renda – representam importantes ferramentas de promoção da saúde mental. Para participar, basta procurar os equipamentos de saúde para acolhimento e redirecionamento ao atendimento mais adequado”, acrescenta Adriana.
Projeto De Bem com a Vida promove saúde e bem-estar nas UBSs de São Bernardo
Participantes realizam práticas corporais e atividades de lazer, como alongamento, yoga, danças e musicoterapia, entre outras
Com 12 anos de existência, o projeto De Bem com a Vida, realizado nas 33 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Bernardo, tem mudado a rotina de Geraldo Leonardo de Melo, de 75 anos, que frequenta o programa desde seu início. Com acompanhamento de educadores sociais, ele e outros participantes têm, por meio da iniciativa, a oportunidade de manter a saúde do corpo e da mente e, de quebra, ampliar o círculo de convívio. Entre as atividades ofertadas estão alongamento, caminhada, yoga, danças, musicoterapia, relaxamento, entre outras.
Mesmo se mantendo ativo – ele é integrante também do programa Campeões da Vida, na qual pratica natação – no ano passado se viu diagnosticado com depressão. “Em questão de dias, formou-se uma rede de apoio, principalmente aqui no grupo, me fazendo manter as atividades, vir aos médicos, seguir com o remédio, tornando esse momento apenas uma curta fase. O convívio vai para além desse projeto”, destaca.
A experiência de solidariedade e bem-estar proporcionada pelo projeto também foi vivida por dona Angela Maria de Freitas, de 66 anos, que depois de ter sua vida mudada pelo De Bem com a Vida, incentivou outras mulheres a ingressarem. “Foi como divisor de águas na minha vida, temos acesso às atividades físicas, cognitivas, passeios, sempre em um ambiente muito acolhedor”, define.
Gratuito e com faixa etária livre, o De Bem com a Vida oferece duas atividades por semana, que ocorrem nas instalações de cada UBS ou, eventualmente, em espaços próximos, com objetivo de ampliar a interação dos integrantes com o entorno e a comunidade. Para participar, é simples: basta se dirigir até a UBS de referência e consultar a programação para ingressar em um dos grupos.
Epamig realiza ações para cultivo e identificação de plantas medicinais usadas no SUS
Pesquisadoras da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realizarão, ao longo de 2023, uma série de oficinas e atendimentos técnicos a Farmácias Vivas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do estado mineiro, a fim de repassar tecnologias e conhecimentos sobre cultivo, processamento e identificação de plantas medicinais de uso fitoterápico em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). As espécies abordadas fazem parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (RENISUS), criada com o intuito de estimular a pesquisa e promover o uso seguro do material vegetal.
A ação mais recente da Empresa, no que se refere às plantas medicinais, foi a entrega de mudas de 14 espécies às UBSs de Belo Vale (MG), que ocorreu em dezembro passado, por meio de uma parceria firmada com o município. As variedades repassadas foram: calêndula (Calendula officinalis), hortelã-pimenta (Mentha sp), arruda (Ruta graveolens), alecrim (Rosmarinus officinalis), boldo (Plectranthus barbatus), tanchagem (Plantago major), babosa (Aloe sp), pata de vaca (Baunhinia forficata), mil folhas (Achilea millefolium), picão (Bidens pilosa), pariri (Arrabidea chica), açafrão (Curcuma longa), melão-de-são-caetano (Momordica charantia) e funcho (Foeniculum vulgare).
As mudas foram produzidas no Campo Experimental Santa Rita, da Epamig Centro-Oeste, localizado em Prudente de Morais (MG). Além do material vegetal, as tecnologias e conhecimentos gerados estão sendo transferidos por meio de oficinas e palestras. “A prefeitura do município já repassou as mudas para o plantio em três UBSs, que iniciaram as oficinas com a população sobre cultivo, importância da identificação correta das plantas e benefícios do uso adequado das espécies medicinais para a melhoria da saúde e da qualidade de vida”, relata a nutricionista da atenção básica de Belo Vale, Ananda Monteiro de Andrade. A pamig aguarda a finalização da agenda oficial do município para confirmar as datas das futuras ações, a serem realizadas em 2023.
Oficinas agendadas para o primeiro semestre Em fevereiro, as pesquisadoras, em parceria com professores e estudantes da Universidade Federal de Viçosa (UFV), realizarão uma oficina focada no processamento pós-colheita (secagem e armazenamento) de plantas medicinais e que será voltada para produtores familiares do município de Diogo de Vasconcelos (MG). “A prefeitura da cidade cedeu um espaço para a implementação de uma unidade de secagem. Estávamos aguardando a chegada dos equipamentos e a adequação do local antes de realizarmos a oficina, para que os agricultores envolvidos possam ver na prática como todo o processo é feito”, prevê a Coordenadora de Transferência e Difusão de Tecnologia da Epamig Sudeste, e uma das responsáveis pelo projeto, Maira Christina Fonseca.
A unidade de secagem em Diogo de Vasconcelos recebeu os últimos materiais e equipamentos no final de dezembro passado e irá atender 11 agricultores locais que estão cultivando plantas medicinais. “Ações que promovam a produção e o uso seguro das plantas medicinais são fundamentais para a obtenção de material vegetal de qualidade e que exerça a função terapêutica desejada. Além disso, contribui para a garantia da quantidade e qualidade destas plantas para o fortalecimento da fitoterapia no SUS”, comenta a pesquisadora da Epamig Centro-Oeste, Juliana Maria de Oliveira.
Parceria com Farmácias Vivas A Epamig também estará presente em Brumadinho (MG) para duas oficinas em 2023. A primeira está agendada para julho e envolverá apenas a equipe da Farmácia Viva do município, e a segunda para dezembro, quando as pesquisadoras da Empresa vão atender agricultores familiares previamente selecionados, para atualizá-los quanto às tecnologias adequadas para o cultivo, colheita e secagem de plantas medicinais.
Segundo as pesquisadoras, têm sido frequentes as solicitações de parcerias por parte de secretarias de saúde e governos municipais do estado, que buscam auxílio da Epamig para estruturarem projetos de implementação de Farmácias Vivas ou para firmarem acordos de cooperação técnica. O município de Betim (MG), por exemplo, está em vias de formalizar uma parceria entre a sua Farmácia Viva e a Empresa, para a transferência de tecnologias, realização de oficinas e entregas de mudas.
Epamig e SUS O Ministério da Saúde instituiu as Farmácias Vivas no SUS em abril de 2010. O objetivo é garantir à população o fornecimento de plantas medicinais e de fitoterápicos como opção terapêutica aos usuários do SUS. “Desde então, a equipe da Epamig vem desenvolvendo projetos de pesquisas visando disponibilizar informações sobre o cultivo, colheita, pós-colheita e bioatividades atribuídas aos princípios ativos de interesse. Além disso, as tecnologias desenvolvidas e aprimoradas pela Empresa têm contribuído para o desenvolvimento da produção e uso sustentável de plantas medicinais e para a geração de emprego e de renda”, ressalta a pesquisadora da Epamig Centro-Oeste, Marinalva Woods.
As pesquisas e a produção de mudas de espécies medicinais têm sido realizadas nos Campos Experimentais Santa Rita, em Prudente de Morais (MG), e Vale do Piranga, em Oratórios (MG). Além disso, é no Herbário da Epamig, em Belo Horizonte (MG), onde são feitas as identificações botânicas. “Um dos aspectos mais delicados na fitoterapia está relacionado à identificação correta das plantas. Por basear-se fortemente em nomes populares, a identidade de uma planta pode variar muito de região para região. Por isso, a uniformização da nomenclatura botânica é necessária para garantir a segurança do uso de plantas medicinais”, ressalta a pesquisadora e curadora do Herbário PAMG/Epamig, Andreia Fonseca Silva.
Musicoterapia auxilia no tratamento de pacientes do Hospital Metropolitano
O uso da música tem feito parte do processo de recuperação de internados na unidade hospitalar, que faz parte da rede de saúde pública do Estado do Pará
Pacientes do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, estão usando a música para combater sentimentos negativos trazidos pelo período de internação, entre eles estresse e ansiedade.
Dentro da unidade, a musicoterapia, como é chamado o uso da música no processo terapêutico, auxilia no tratamento dos pacientes, além de proporcionar um momento de lazer e conforto emocional.
Por meio do projeto “Musicoterapia: um canto de amor”, iniciativa dos setores Humanização e Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), os voluntários do grupo Abecas Capelania Internacional cantam e tocam músicas e louvores com internados e profissionais de saúde.
De acordo com a psicóloga Emily Antunes, a atividade tem um importante papel no tratamento, principalmente de pacientes com longa permanência, já que precisam ficar longe do convívio de familiares e amigos.
Práticas como Acupuntura e Fitoterapia melhoram a qualidade de vida dos usuários do SUS-Belém
Há um ano foi implantado na Casa do Idoso o serviço de Acupuntura. Neste período, o uso de medicamentos como analgésicos, esteroides e não esteroides e neurológicos foram reduzidos pelos usuários do espaço. A implantação do novo serviço faz parte das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), política nacional, mas que só foi implantada em Belém a partir de janeiro de 2021.
Benefícios
Carmem Figueiredo, 70 anos, que é atendida na Casa do Idoso há mais de 8 anos, conta que tem a doença de Parkinson. Ela sofre com fortes dores nas articulações que a impedem de relaxar e dormir. Há um ano Carmem iniciou as terapias de acupuntura e relata os benefícios do tratamento.
“Eu chego aqui com muita dor, às vezes sem dormir, porque eu tenho uma dificuldade muito grande de dormir, e aqui eu relaxo. Quando volto pra minha casa, vou andando melhor, com menos dores e tendo uma noite de sono completa. Esse tratamento é muito eficaz pra mim. Eu tenho resposta, meu corpo sente os benefícios”, relata.
Terapias diversas
O fisioterapeuta da Casa do Idoso, Adriano Silva, conta que desde que foi implantada as PICS no espaço, relatos como o de Carmem são cada vez mais frequentes. Além da acupuntura, os pacientes podem contar com a Auriculoterapia, Aromoterapia e Fitoterapia. Segundo Adriano, neste período de um ano já foram realizados mais de 800 atendimentos.
“Nos pacientes atendidos pelas PICS, percebemos um alívio das dores e a consequente diminuição de medicamentos como o Ibuprofeno e Paracetamol. Observamos até mesmo a diminuição na quantidade de seções de fisioterapia. Esses pacientes sentem menos dores, estão mais relaxados e ganharam mais qualidade de vida”, reforça Adriano.
PICS
Passaram a ser implantadas na Rede de Atenção Básica de Belém em 2021. Na Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) foi criada a Referencia Técnica PICS (RT PICS) no Núcleo de Promoção à Saúde. Atualmente, 23 estabelecimentos de saúde em Belém realizam 17 das 29 Práticas institucionalizadas na PNPICS.
Para a implantação das PICS na rede de saúde do município, a RT PICS promove formação permanente dos profissionais de saúde, por meio de cursos de Auriculoterapia e Acupuntura; Especialização em Fitoterapia Clínica em parceria com a Universidade Federal do Pará (Ufpa); Formação em Reiki; Webnário de Fitoterapia e Seminário de PICS.
Plantas medicinais
O programa Farmácia Nativa também faz parte das PICS. O objetivo é promover a fitoterapia e a Política de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Em 2023, quase um milhão de recursos para a implantação do Farmácia Nativa foi captado via edital Farmácia Viva do Ministério da Saúde.
Enquanto não ocorrem o plantio e o beneficiamento das espécies pelo programa “Farmácia Nativa”, a promoção dos fitoterápicos na rede acontece pela aquisição de medicamentos fitoterápicos inseridos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), tais como a Espinheira Santa, Alcachofra, Cáscara Sagrada e Xarope Guaco.
Práticas integrativas
Outra ação desenvolvida é a “Blitz PICS”, que leva as práticas integrativas para locais não convencionais como praças, coretos e outros espaços públicos. Estas práticas integrativas também estão disponíveis em várias unidades de saúde que receberam o "Consultório PICS", um espaço de cuidado integral e bem-estar do individuo, implantado nos estabelecimentos de saúde do município.
Há também a “Roda Integrativa e Sistêmica”, que por meio da utilização de recursos pedagógicos da Educação Popular Sistêmica em Saúde e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, fazem a integração dos serviços de saúde na rede a partir da inclusão de gestores, profissionais de saúde e usuários.
Capacitação e cuidado
O coordenador da RT PICS, Rafael Cabral, explica que antes de 2021 não há registro de promoção das PICS na rede de saúde da capital. Ele esclarece que, entre os indicadores de saúde relacionados a PICS, está a atenção ao cuidado de doenças crônicas não transmissíveis, capacitação da Atenção Primária à Saúde e da urgência e emergência, além do programa Farmácia Nativa.
“Nestes dois anos de implantação da PICS em Belém atendemos mais de 5 mil usuários, capacitamos 530 profissionais de saúde nível superior, matriciamos 23 unidades de saúde para o acolhimento e manejo clínico em PICS", explica Cabral.
Ele ressalta que a meta no planejamento para 2023 e 2024 é a ampliação proporcional de outros espaços de PICS, considerados fundamentais como espaços de controle para dores agudas e crônicas, na dispensação de medicamentos fitoterápicos para as Unidades de Saúde, além da aplicação da fitoterapia como prática terapêutica consolidada.
Veja em quais unidades são aplicadas as PICS:
Alta e Média complexidade:
1. Hospital Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti (auriculoterapia, reiki, acupuntura e terapia floral)
2. SAMU 192 (meditação e auriculoterapia)
3. CAPS Álcool e Drogas (auriculoterapia)
4. CAPS Mental (auriculoterapia e reiki)
5. Casa do Idoso (auriculoterapia;acupuntura e reiki)
6. Consultório na Rua (Consultório PICS – Quiropraxia e auriculoterapia)
Atenção Primária à Saúde:
7. UMS Curió (Auriculoterapia e Dança Circular);
8. UBS Jurunas (Fitoterapia; Terapia Floral, Acupuntura; Auriculoterapia)
9. UBS Telégrafo (Auriculoterapia)
10. UBS Benguí II (Auriculoterapia)
11. NASF-AB / Mosqueiro (Auriculoterapia e Fitoterapia)
12. NASF Sacramenta (Quiropraxia e Auriculoterapia)
13. NASF Tapanã (Auriculoterapia)
14. NASF Paraíso dos Pássaros (Auriculoterapia, Meditaçõa, Fitoterapia e Dança Circular)
15. UMS Fátima (Reiki e Auriculoterapia)
16. UMS Maguari (Auriculoterapia)
17. ESF Condor (Auriculoterapia)
18. ESF. Sucurijuquara (Fitoterapia e Auriculoterapia)
19. ESF Combu (Fitoterapia e Auriculoterapia)
20. ESF Tenoné (Roda de Terapia Comunitária)
21. ESF. Cristo Redentor (Acupuntura)
22. ESF Baía do Sol (Auriculoterapia e Fitoterapia)
23. ESF Pratinha I (Auriculoterapia).
Centro de referência da mulher vai ofertar aulas de yoga e defesa pessoal; cursos, oficinas e ações educativas estão no rol de atividades para 2023
O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (SEDAS), esteve atento durante 2022 para as demandas das mulheres em situação de vulnerabilidade social. O Centro de Referência da Mulher (CRM) encerrou o ano com oficinas que oportunizaram mulheres congonhenses a se prepararem para o mercado de trabalho, aprendendo novas técnicas, mas também contribuíram para a construção e fortalecimento de laços nos grupos, elevação da autoestima e empoderamento feminino. No mês de dezembro, 38 mulheres finalizaram 3 oficinas ofertadas pelo SENAC, uma parceria com a Gerdau.
De acordo com a coordenadora do Centro de Referência da Mulher (CRM), Débora Nunes Abreu, a expectativa para 2023 é a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido por meio da proposta de acolhimento e afeto com as mulheres com alto grau de vulnerabilidade. “Para esse ano as perspectivas são as melhores com o retorno do projeto Maria Barroca – etapa 2, o projeto “Sou Forte e Corajosa” que vai ofertar aulas de Yoga e defesa pessoal e outras ações que vão contribuir para a melhoria da qualidade de vida das mulheres em situação de vulnerabilidade social em Congonhas”.
O Centro de Referência da Mulher é um equipamento da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social que acolhe e atende as vítimas de violência e as encaminha, se necessário, para a rede de serviços do município, garantindo a essas mulheres um espaço de escuta qualificada, de orientações, proteção e que possam, em algum momento, romper com o ciclo de violência a qual se encontra.
UFG inaugura 1° instituto da América Latina com cursos de língua, cultura e medicina chinesa
A Universidade Federal de Goiás (UFG) inaugurou o Instituto Confúcio de Medicina Chinesa, na última quinta-feira (8), no auditório da Faculdade de Letras (FL), em Goiânia. Atualmente, no Brasil existem dez Institutos Confúcio, mas a UFG é a única da América Latina a oferecer, além dos cursos de língua e cultura, aulas de Medicina Tradicional Chinesa.
Durante a cerimônia ocorreu o descerramento simbólico da placa da instituição e apresentações culturais com música e Tai Chi Chuan.
Prefeitura oferece atendimentos terapêuticos à população
O Centro de Reabilitação Dona Sid Carvalho, da Secretaria de Saúde, conta com uma equipe multidisciplinar que oferece diversos serviços terapêuticos à população. As Práticas Integrativas e Complementares da Saúde (PICS) são uma série de procedimentos que ampliam, por meio de práticas especializadas e humanizadas, o leque de atendimentos nos processos de saúde. O objetivo é proporcionar o bem-estar, tratamento e cura de várias patologias físicas e mentais dos pacientes.
Entre os serviços oferecidos estão: acupuntura, auriculoterapia, homeopatia, reiki e naturologia. Para ter acesso aos serviços, que são oferecidos pelo município no Centro de Reabilitação desde 2019, a população precisa de encaminhamento médico.
Os serviços atendem adolescentes e adultos, todos dentro das suas necessidades. Os atendimentos continuam até que as questões de saúde sejam resolvidas. Eles acontecem das 7h às 18h. Já as sessões de acupuntura continuam até as 21h.
O Centro de Reabilitação Dona Sid Carvalho fica na Rua Governador Manoel Silveira, 108, Centro, anexo ao Centro de Especialidades Médicas Dona Alba.
Secretaria de Saúde garante atendimentos públicos de excelência à população
A Secretaria de Saúde de Erechim tem trabalhado para garantir acesso à saúde pública de qualidade para a população da Capital da Amizade. Em 2022 várias ações foram destaques na pasta e vieram para complementar e qualificar as práticas já existentes, buscando sempre a melhoria dos atendimentos para a comunidade.
Entre elas, destaque para o trabalho intensificado de vacinação contra a Covid-19, onde os profissionais da pasta aplicaram mais de 250 mil vacinas desde o início da vacinação no país, em janeiro de 2021.
Além disso a criação da Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) que possui uma equipe multidisciplinar com o objetivo de estabelecer processos de informação, intervenção e regulação relacionados à saúde do trabalhador.
Ainda, a implantação da equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental (AMENT) que é uma regulamentação para garantir aos munícipes, apoio psicológico e psiquiátrico, visando oferecer respostas adequadas em saúde mental e atenção psicossocial de acordo com seus marcos conceituais, metodológicos, jurídicos e assistenciais.
“A mudança implementada pela Prefeitura de Erechim, com a inserção dos psicólogos dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS) desde janeiro de 2021 já representa um grande avanço. Foram contratadas duas novas psicólogas e três médicos psiquiatras à equipe da Secretaria de Saúde”, disse a titular da pasta de Saúde, Éclesan Palhão.
(...)
Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PICS)
A Secretaria de Saúde de Erechim vem trabalhando fortemente no desenvolvimento de ações de promoção à saúde, na construção de uma Atenção Primária forte e integral. “Aqui tem sido fundamental a integração entre a Saúde Mental e as UBSs, seja nas ações de apoio matricial, em reuniões sistemáticas e presenciais entre as equipes, seja na ampliação de grupos de Saúde Mental e no desenvolvimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, como a musicoterapia, prática de arte marcial, meditação, fitoterapia e o uso das ervas medicinais”, disse a secretária.
Todas essas ações compõe o projeto intersetorial da Secretaria de Saúde intitulado Gente é pra Brilhar que propõe uma nova perspectiva dos processos de trabalho pela ampliação do conceito de clínica através da implementação de projetos de base comunitária, como as oficinas, os grupos terapêuticos e as PICS que ampliam as possibilidades de cuidado e diversidade da atenção diante de situações de vulnerabilidade social e esmaecimento dos laços sociais e afetivos decorrentes das diferentes manifestações do adoecimento físico ou psíquico
Lançamento aborda plantas medicinais que ainda não constam na Farmacopeia Brasileira
O segundo volume de Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras e Aclimatadas contempla monografias completas de 11 plantas medicinais que ainda não constam nas publicações da Farmacopeia Brasileira. O novo título da Editora Fiocruz, em parceria com a ABIFISA ― Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde, está disponível, em acesso aberto no formato digital, por meio da plataforma SciELO Livros.
Escrita pelo professor Benjamin Gilbert e sua equipe, o farmacêutico Lúcio Ferreira Alves e a pesquisadora Rita de Fátima Favoreto, a obra aborda o uso das plantas medicinais em nosso país desde a exploração do pau-brasil, passando pelos relatos sobre os viajantes e naturalistas do século XVI ao XIX, considerados precursores da ciência nacional, principalmente nas áreas química e farmacêutica. “Outros temas como a nossa biodiversidade, o desenvolvimento da ciência no Brasil, a pesquisa em fitoquímica no país e a pesquisa de plantas medicinais no Brasil até 2010, todos amparados em dados fidedignos, tornam essa tese uma verdadeira enciclopédia, não podendo faltar na biblioteca dos pesquisadores que atuam nas áreas relacionadas”, comenta Alaíde Braga de Oliveira, farmacêutica e professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no prefácio do livro.
Ainda há poucas monografias publicadas sobre as plantas medicinais brasileiras, nativas ou exóticas adaptadas. Em 12 capítulos, este segundo volume apresenta 11 plantas medicinais amplamente empregadas no país, sendo apenas duas exóticas. Nenhuma dessas espécies possui monografia farmacopeica nas seis edições já publicadas da Farmacopeia Brasileira. Assim, é significativa a contribuição deste título para o desenvolvimento de fitoterápicos, importantes para a Atenção Primária à Saúde, principalmente quando se considera que 82% da população brasileira utiliza produtos à base de plantas medicinais. “Um aspecto particular deste volume é a inclusão de relatos de pesquisas com variedades de algumas espécies vegetais cujos resultados, algumas vezes, justificam a variação dos efeitos de alguns fitoterápicos”, acrescenta Alaíde Braga.
As duas outras monografias anteriormente publicadas pela Fiocruz, em parceria com ABIFISA, Coletânea Científica de Plantas de Uso Medicinal e Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras e Aclimatadas, são oficializadas no Brasil para comprovação de segurança e eficácia de fitoterápicos, por meio da resolução de diretoria colegiada (RDC) n. 26/2014, norma que regulamenta o registro de fitoterápicos. “Esta nova publicação da Fiocruz deverá contribuir significativamente para a utilização das plantas medicinais nela listadas, assim como para o desenvolvimento da fitoterapia no Brasil”, conclui Ana Cecília Bezerra Carvalho, doutora em ciências da saúde e especialista em regulação e vigilância sanitária, na orelha do livro.
Sobre os autores Benjamin Gilbert é pós-doutor pela Wayne State University (1958), doutor em Química Orgânica pela Universidade de Bristol (1954), graduado em Química Orgânica pela Universidade de Bristol (1950), especialista de Pesquisa II da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), atuando principalmente na área de plantas medicinais, com ênfase em produtos naturais e ao combate de doenças endêmicas.
Lúcio Ferreira Alves é doutor em História da Ciência das Técnicas e Epistemologia (2010 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Filosofia (2002) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (2005) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também é graduado em Farmácia (1975) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua principalmente nas seguintes áreas: plantas medicinais, fitoterapia, história da ciência e filosofia da ciência.
Rita de Fátima Favoreto é especialista em Biociências Aplicadas à Farmácia (1996), colaboradora na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), atuando principalmente na área de Química de Produtos Naturais, com ênfase em Plantas Medicinais.
Livro | Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras e Aclimatadas: Volume II Editora Fiocruz Primeira edição: 2022 291 páginas Acesso aberto
Jovem cria consultório farmacêutico dentro de aldeia indígena em MT
“Tem remédio pra tudo”, é o que garante a farmacêutica Valdeiza Avelino Ozanaezokero, indígena do povo Paresi-Haliti, que desenvolve um projeto para fomentar o uso de plantas medicinais no território Paresi, em Mato Grosso.
Valdeiza se formou em 2017 em farmácia, mas lembra que era um sonho antigo contribuir para que as pessoas de sua comunidade voltassem a utilizar as plantas como remédio, como era feito pelos avós, que ao ficarem doentes sempre buscavam a cura na mata.
“Morei com os meus avós maternos e esse aprendizado, essa curiosidade, de saber sobre as plantas medicinais, como agem no organismo veio deles. Naquela época era muito difícil ter acesso a farmácia, ou até ter condições de comprar medicamento, e sempre que eles ficavam doentes, a única cura que eles buscavam era através das plantas medicinais. Eles iam até a mata, coletavam e faziam os medicamentos”.
“Tirei o dia para cuidar da saúde”, diz mulher em ação que encerrou mês da visibilidade trans e travesti
Coordenadoria de Diversidade promove inclusão social com políticas públicas nas áreas da saúde, jurídica, assistência social e apoio aos que estão em vulnerabilidade social
Ramona Tainá ficou sabendo da ação social do mês da visibilidade trans e logo foi buscar os serviços de saúde promovidos pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH), com apoio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Depois de passar pelo atendimento de auriculoterapia (técnica derivada da acupuntura), ela foi para a consulta médica no clínico geral, em seguida para a manicure, tudo disponível na programação da Prefeitura de Macapá.
“Hoje tirei o dia para cuidar da minha saúde, já que os atendimentos são gratuitos, de qualidade e rápidos. Devido a dor nas minhas costas, vim fazer especialmente a auriculoterapia para melhorar a saúde física, mental e emocional”, ressaltou.
Janeiro Branco: grupo Mulheres por si Mesmas proporciona ambiente acolhedor para moradoras de bairro da zona norte
Os encontros acontecem uma vez por mês na Biblioteca Brito Broca, na região de Pitituba, com rodas de conversa e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics)
O desgaste mental pode ser desencadeado tanto pelo ambiente profissional quanto doméstico. As mulheres são as mais afetadas, já que, muitas vezes, precisam lidar com uma série de fatores, como dupla jornada de trabalho, violência doméstica, maternidade e maternidade solo, entre outros.
Na rede municipal, o cuidado com a saúde mental pode ocorrer de diversas maneiras, indo além das abordagens nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Na zona norte da capital, o grupo Mulheres por si Mesmas, criado em 2018 por iniciativa da equipe da Assistência Médica Ambulatorial (AMA)/UBS Integrada Vila Pereira Barreto, se reúne uma vez por mês em um espaço diferente: a Biblioteca Brito Broca. O equipamento de cultura se transforma em um espaço para que elas discutam sobre temas variados, como depressão, ansiedade, autoestima, violência, pressão estética, gordofobia e o papel da mulher na sociedade.
O projeto surgiu a partir de uma demanda de saúde na região para reforçar a campanha Outubro Rosa, voltada para conscientização do câncer de mama, mas o grupo continuou se reunindo. A parceria com a biblioteca tem justamente o intuito de sair dos espaços de saúde – lugares comuns para debater essas questões – para ampliar esse cuidado também com outras abordagens, por meio da literatura, vídeo e música.
As conversas enriquecedoras contribuem para que as participantes troquem experiências e conhecimento entre si, uma vez que conseguem perceber que o seu problema pode fazer parte da realidade de outras mulheres. "Para além do sofrimento individual, existe um sofrimento coletivo enquanto gênero, que é importante considerarmos também. É por isso que esse espaço é tão rico e importante", ressalta a nutricionista Mayara Pereira, coordenadora do grupo desde sua criação.
Além do bate-papo, os encontros são encerrados com uma Prática Integrativa e Complementar em Saúde (Pics) como por exemplo meditação, dança circular ou automassagem, a fim de enriquecer o tempo passado em conjunto e também auxiliar no encaminhamento das mulheres que eventualmente necessitem de acolhimento individual.
Os encontros acontecem sempre na segunda segunda-feira do mês, no período da manhã. Para participar, basta ir até a biblioteca no horário do encontro, divulgado previamente no Instagram: @bibliotecabritobroca.
Janeiro Branco: Prefeitura do Recife oferece Práticas Integrativas no Parque 13 de Maio, no domingo (29)
Neste domingo (29), a partir das 9h, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife realiza o evento “A vida pede equilíbrio”, no Polo da Academia da Cidade do Parque 13 de maio, na Boa Vista, área central da cidade. A ação faz parte da programação do Janeiro Branco, mês em alusão aos cuidados com a saúde mental, e reunirá uma série de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics).
Entre as Práticas Integrativas que serão ofertadas estão dança circular, tai chi chuan e apresentação do grupo de percussão. Essa ação é uma realização da coordenação da Política de Atenção à Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (PSMAD), em parceria com o Programa Academia da Cidade (PAC) e a Política Municipal das Pics (PMPICS).
Prefeitura de Rio Branco oferece atendimento psicossocial totalmente humanizado no Caps II Samaúma
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase um bilhão de pessoas, no mundo, vivem com algum transtorno mental, potencialmente agravado pela pandemia de covid-19.
Por isso, com o lema “Olhar para o ser humano além do seu diagnóstico”, o Centro Psicossocial de Rio Branco, o Caps II Samaúma, localizado no bairro Morada do Sol, oferece recursos terapêuticos tradicionais, além de uma gama de atividades como oficinas de música, dança, arteterapia e Práticas Integrativas e Complementares (PICs).
Inaugurado em novembro de 2018, o Caps II Samaúma possui uma equipe formada por médicos, psicólogos, enfermeiros e outros profissionais de saúde que realizam tratamento clínico e formam grupos terapêuticos tradicionais.
Canto da Harmonia abre inscrições para atividades gratuitas nesta segunda-feira
O Centro de Práticas Integrativas e Complementares à Saúde (PICS) Canto da Harmonia, no bairro Valentina Figueiredo, abre inscrições para as atividades nesta segunda-feira (30) e oferece duas novas modalidades: Grupo de Acolhimento da Criança Interior e Taí Chi Chuan para adolescentes. O espaço é vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da Prefeitura de João Pessoa. As inscrições estão abertas para todos os públicos e podem ser feitas nos horários da manhã ou à tarde.
O serviço é aberto para todas as faixas etárias. Para ter acesso, a população deve se dirigir a sede do Canto da Harmonia portando RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência. O usuário passa pelo acolhimento e escuta com terapeuta que indica as terapias adequadas para seu tratamento.
Hospital Municipal Santa Isabel retoma projeto de musicoterapia no tratamento de pacientes
O Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI) retomou, nesta terça-feira (17), o projeto que utiliza a musicoterapia como aliada importante no processo de tratamento dos pacientes. As edições do projeto, após a pausa do recesso de fim de ano, voltam a acontecer todas as terças-feiras na unidade hospitalar administrada pela Prefeitura de João Pessoa.
A iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que torna o processo de tratamento dos pacientes mais humanizado, é desenvolvida por um grupo de profissionais do Santa Isabel, que leva música e orações aos pacientes internados na UTI Cardio São Francisco e em enfermarias.
Segundo os profissionais, a musicoterapia ajuda no tratamento de várias doenças e os seus benefícios são vários. Entre eles estão o controle da dor, do estresse e melhora do humor, consequentemente auxiliando no processo de reabilitação.
No Hospital Santa Isabel, a idealizadora do projeto é a enfermeira Grazi Ferreira, coordenadora da UTI Cardio São Francisco. “Fazemos esse trabalho lindo de louvor e ministração da palavra pois entendemos que a música tem a propriedade de tranquilizar os pacientes e familiares”, disse.
SES-AM destaca práticas integrativas e complementares para cuidados com a saúde mental
Com o objetivo de promover um ambiente organizacional com qualidade, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da equipe de coordenação estadual de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), destaca a importância dos recursos terapêuticos disponíveis e as atividades realizadas, neste mês, em unidades de saúde para servidores. As ações acontecem em alusão ao Janeiro Branco, mês de conscientização sobre saúde mental.
As PICS são ferramentas preventivas cuja prática tem raízes ancestrais, regionais e orientais, onde são usados recursos terapêuticos com o objetivo de cuidar da saúde de forma integral, buscando a prevenção de doenças como a depressão.
A coordenadora de Estado das Práticas Integrativas e Complementares em saúde, Carolina Fadoul, destaca a importância de disponibilizar as atividades aos servidores.
“A SES já realiza os atendimentos das PICS voltado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), porém, neste mês, decidimos realizar ações voltadas para os profissionais da saúde, porque entendemos que a partir do momento em que cuidamos desse profissional, conseguimos qualificar a assistência que ele irá prestar ao usuário, garantindo um atendimento mais humanizado”, pontuou.
Atualmente, cerca de 30 práticas estão inseridas na PICS, dentre elas estão: Auriculoterapia, Aromaterapia, Reiki, Meditação, Constelação Familiar, Ayurveda, Yoga, Cromoterapia e dentre outras.
UEPA: AMPICs começa a funcionar no campus III da Uepa
Auriculoterapia, meditação e acupuntura são os recursos terapêuticos disponibilizados no Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares (AMPICs), que começa a funcionar no campus III, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), a partir desta segunda-feira, 16, de 8h às 11h, inicialmente com o atendimento aos usuários dos projetos ofertados na Escola de Educação Física e à comunidade acadêmica da universidade.
A professora Lana Peres, que é egressa do curso de Educação Física da Uepa, mestra em Educação Física e especialista em acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura, é a idealizadora do projeto que resultou no ambulatório. Ela explica que qualquer pessoa, inicialmente do público interno, que sofre com dores crônicas, pode procurar o atendimento, mesmo que não esteja fazendo tratamento médico ou psicológico. Após mapear a procura pelo AMPICs neste primeiro momento, a coordenadora pretende ampliar a oferta de atendimento ao público externo.
Na avaliação da professora, a existência desse ambulatório "é uma conquista para todos nós, que desejamos ver as PICS sendo levadas para a sociedade de forma responsável, a fim de contribuirmos para um mundo mais leve". Nesse sentido, a professora esclarece que as pessoas interessadas em serem atendidas, vão passar por uma avaliação e que somente depois dessa escuta dos sintomas relatados pelos pacientes, será definida a técnica pela qual ele será assistido. Ou seja, a terapia a ser empregada no tratamento não será uma escolha do paciente e sim uma indicação das profissionais em atividade no AMPICs. A professora ressalta ainda que as PICs ajudam no alívio dos sintomas e não na cura das doenças e que se a pessoa tiver o diagnóstico de uma doença crônica, as técnicas são um auxílio, mas não substituem o tratamento com vistas à cura. "O foco é a saúde, não a doença", afirma a coordenadora.
Além de Lana Peres, que atua no tratamento de auriculoterapia, acupuntura e práticas meditativas, também atendem no ambulatório, Bruna Tamegão, acupunturista, doutora em Biomedicina, colaboradora externa, professora do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (FAMAZ) e a estagiária Andrea Motzuki, egressa da formação em auriculoterapia ofertada pelo ambulatório. No caso dessas e de outras práticas integrativas e complementares, a atenção ao tratamento é orientada por uma abordagem de caráter holístico, pautada na medicina tradicional chinesa, ou seja, consideram o organismo como um todo, ao invés de focar em uma parte do corpo, de forma isolada.
Serviço
O Ampics é resultado de um projeto de extensão e está situado no Campus III, Avenida João Paulo II, nº817, atrás da arquibancada. Terapias ofertadas: Acupuntura, auriculoterapia e meditação. Funcionamento: segunda à sexta, de 8h às 11h. Sessões de meditação: sexta-feiras, às 9h. Público: servidores da Uepa e público externo já atendido pelos projetos do campus III.
Comments